Bahia dominou a partida, mas acabou vencido pelo Cruzeiro, afirma Rogério Ceni

Rogério Ceni defende o desempenho do time

Na coletiva ao final do duelo, Rogério Ceni não conseguiu esconder a frustração. Apesar do 2 a 1 no placar, o técnico garantiu que o Bahia foi quem impôs seu ritmo nos primeiros 70 minutos. "A gente dominou a maior parte do jogo", disse, lembrando que o time ficou pressionando o Cruzeiro desde o apito inicial.

O treinador fez um paralelo com o último confronto contra o Fluminense, em que, segundo ele, o Bahia "não jogou absolutamente nada". Já contra o Cruzeiro, a postura foi totalmente diferente: mais agressiva, com posse de bola e chances criadas. "Se alguém analisar de forma justa vai ver que a gente esteve no controle", acrescentou Ceni, que ainda lamentou o gol de empate que mudou a dinâmica da partida.

Análise tática e a participação dos jovens da base

Durante o segundo tempo, Ceni optou por colocar no campo alguns nomes da academia, como Juninho, que já havia sido acionado quando o time perdia por 2 a 0 em outro jogo. O técnico explicou que a confiança nos jovens visa dar ritmo ao elenco e preparar substitutos para futuras demandas.

Ele admitiu que alguns desses jovens tiveram apenas um ou duas sessões de treinos com o grupo principal antes de entrar em campo. Ainda assim, a impressão foi de que eles conseguiram segurar a pressão e manter a intensidade que o Bahia vinha demonstrando nas últimas rodadas.

O treinador também comentou a mudança de esquema após o gol de empate do Cruzeiro. A equipe passou a fechar espaços, tentando recapturar a posse, mas o adversário já estava mais confortável na defesa. "A partir daí o jogo ficou mais aberto, e o Cruzeiro soube aproveitar", analisou Ceni.

Mesmo com a derrota, o técnico vê sinais positivos. Ele destacou que o time pressiona mais, cria mais oportunidades e tem uma postura ofensiva que não se via nas últimas partidas. Para ele, a vitória ainda está por vir, basta ajustar os detalhes e manter a confiança nos jovens talentos.