Na D23, a Disney apresentou o primeiro trailer da adaptação live-action de ‘Branca de Neve’, com Gal Gadot como vilã. Este marco na promoção do filme mostra Gadot em um papel mais sombrio. A versão live-action faz parte do esforço da Disney de reimaginar contos clássicos para o público moderno, gerando expectativas pelo desempenho de Gadot e efeitos visuais impressionantes.
Branca de Neve: tudo o que você precisa saber
Se você já ouviu a frase “espelho, espelho meu” ou lembram da maçã venenosa, está falando de Branca de Neve. Essa princesa dos contos de fadas atravessou séculos, continentes e telas, mantendo o encanto original. Vamos bater um papo rápido sobre como nasceu, o que simboliza e por que ainda faz sucesso hoje.
Origens e significado do conto
O primeiro registro escrito apareceu nos Irmãos Grimm, no século XIX, mas a história já circulava como tradição oral na Europa medieval. A ideia de uma menina pura e perseguida pela inveja da madrasta reflete temáticas de rivalidade feminina e superação. Cada personagem tem um papel simbólico: a madrasta representa a vaidade destrutiva, o espelho, o ego que nunca se contenta, e os sete anões, a simplicidade do campo que acolhe o inocente.
Além disso, o número sete tem forte carga mítica – sete dias, sete cores, sete pecados – e os anões reforçam a ideia de comunidade e ajuda mútua. Quando Branca de Neve foge, encontra refúgio num mundo que, embora diferente, aceita seu jeito gentil.
Principais adaptações e curiosidades
A versão mais conhecida provavelmente é a animação da Disney, lançada em 1937. Foi o primeiro longa-metragem de animação em cores e som, e definiu o padrão das princesas na cultura pop. A Disney editou alguns detalhes – por exemplo, trocou a cauda de uma pedra por um beijo de amor verdadeiro – para deixar a história mais romântica e menos sombria.
Desde então, Branca de Neve apareceu em séries de TV, como “Once Upon a Time”, onde a trama mistura feitiços modernos, e em livros que recontam a história sob novas perspectivas, inclusive feministas. No teatro, o musical “Snow White” traz canções que dão voz a personagens antes silenciosos. Cada versão acrescenta um tempero, mas o núcleo – a luta contra a inveja e a busca por aceitação – permanece intacto.
Curiosidade: o vestido vermelho da madrasta na Disney foi inspirado na roupa da própria diretora de arte, Mary Blair, que adorava cores vibrantes. Outra curiosidade: o nome dos anões variava em traduções diferentes; nos originais em alemão eram “Doc, Grumpy, Happy, Sleepy, Bashful, Sneezy e Dopey”.
Por que Branca de Neve ainda atrai? Porque fala de vulnerabilidade e força ao mesmo tempo. A mensagem de que a bondade pode superar a maldade ressoa em gerações que buscam exemplos de superação. Além disso, as imagens icônicas – a maçã reluzente, o espelho encantado, o beijo salvador – são fáceis de reconhecer e reinventar em memes, brinquedos e moda.
Se você ainda não conhece alguma dessas versões, vale a pena conferir a animação clássica da Disney e depois explorar as adaptações mais recentes. Cada uma oferece um ângulo diferente, mas todas celebram a mesma heroína simples, corajosa e eternamente querida.