Durante o jogo entre Grêmio Anápolis e Centro Oeste, o goleiro Ramón Souza foi atingido por uma bala de borracha disparada por um policial militar. O incidente ocorreu após o apito final, resultando em uma lesão grave e sangramento intenso. Ramón recebeu atendimento médico imediato e foi levado de ambulância. A ação foi amplamente condenada pelo clube e pela sociedade.
Goleiro ferido: entenda a lesão e aprenda a se recuperar
Se você acompanha o futebol, já deve ter visto um goleiro sair do gramado com dor ou até ficar de fora por semanas. Lesões são parte do dia a dia desses atletas, mas saber o que causa o problema e como tratar pode fazer toda a diferença. Neste artigo, vamos falar sobre as lesões mais frequentes, como identificar os sinais e quais passos seguir para voltar a defender com segurança.
Principais lesões que acometem goleiros
Goleiros sofrem mais que a maioria dos jogadores porque estão sempre pulando, mergulhando e entrando em colisões. As cinco lesões mais comuns são:
- Entorse no tornozelo: acontece ao pousar de forma irregular após um salto. Inchaço, dor ao tocar e dificuldade para caminhar são sinais claros.
- Lesão no joelho (ligamento cruzado ou menisco): deslocamentos bruscos ou choques contra o adversário podem danificar estruturas internas. O joelho pode travar ou dar sensação de instabilidade.
- Fraturas na mão ou punho: ao defender chutes fortes, os dedos ou a metacarpo podem quebrar. Dor aguda e hematomas são indícios.
- Luxação ou torção do ombro: mergulhos com a braçadeira estendida exigem muito do ombro. O movimento fica limitado e há dor ao levantar o braço.
- Lesões na coluna (compressão ou hérnia): quedas mal amortecidas podem sobrecarregar a coluna lombar, provocando dores nas costas que se estendem até as pernas.
Identificar rapidamente o tipo de lesão ajuda a evitar agravamentos. Se houver sangramento, deformidade visível ou incapacidade total de movimentar a articulação, procure atendimento médico imediatamente.
Como acelerar a recuperação e voltar ao treino
Depois do diagnóstico, a reabilitação segue três fases: controle da dor e inflamação, fortalecimento gradual e retorno ao movimento específico de goleiro.
Fase 1 – Controle: gelo por 20 minutos, 3‑4 vezes ao dia, além de anti-inflamatórios prescritos. Elevando o membro afetado reduz o inchaço.
Fase 2 – Fortalecimento: exercícios de propriocepção (como ficar em um pé só) e resistência progressiva com faixas elásticas. O objetivo é reconquistar a confiança no movimento.
Fase 3 – Retorno ao campo: treinos leves de agilidade, mergulho controlado e defesa de bolas baixas. Sempre sob supervisão de fisioterapeuta e com avaliações regulares do médico.
Além do aspecto físico, a mente do goleiro também precisa de apoio. Medos de reincidir na lesão são comuns, então conversar com psicólogo esportivo ou colegas de equipe ajuda a manter a confiança.
Prevenir futuras lesões é tão importante quanto tratar as existentes. Aquecer bem antes dos treinos, usar equipamentos adequados (luvas com boa proteção) e praticar técnicas corretas de queda diminuem o risco. Lembre‑se: um preparo físico sólido e atenção aos sinais do corpo são as melhores armas contra uma nova parada inesperada.
Se você chegou até aqui porque está passando por uma lesão, saiba que seguir esses passos aumenta as chances de volta rápida e segura. E se ainda não viu nenhuma notícia de goleiro ferido hoje, fique de olho: a informação certa pode ajudar a evitar o erro que custa tempo e partidas.