O futebolista peruano Christian Cueva está sendo acusado de agredir fisicamente sua ex-esposa, em um incidente que foi capturado em imagens amplamente compartilhadas nas redes sociais. A ex-esposa de Cueva detalhou os abusos sofridos, e a reação do público tem sido de indignação geral. Há pressões para que Cueva enfrente consequências legais e profissionais, destacando a importância de responsabilizar figuras públicas por suas ações.
Violência Doméstica: sinais, prevenção e apoio
Quando a violência acontece dentro de casa, muitas vezes a gente acha que é assunto “privado” e deixa pra lá. Mas a realidade é que esse tipo de agressão afeta milhares de pessoas todos os dias e pode deixar marcas profundas, tanto físicas quanto emocionais. Neste texto você vai descobrir como reconhecer os sinais mais comuns, quais atitudes ajudam a impedir que a situação piore e onde encontrar ajuda prática e rápida.
Sinais que não podem ser ignorados
Nem sempre o agressor faz ameaças claras; às vezes ele controla tudo de forma sutil. Fique de olho em comportamentos como:
- Isolamento: o parceiro impede visitas de familiares ou amigos.
- Controle financeiro: quem decide como o dinheiro é gasto ou retira acesso a contas bancárias.
- Humilhações constantes: críticas que diminuem a autoestima, seja na frente de outras pessoas ou em privado.
- Violência física ou ameaças: marcas inexplicáveis, objetos quebrados, gritos.
- Manipulação emocional: o agressor faz a vítima se sentir culpada por tudo que acontece.
Se você percebe algum desses padrões, seja em você ou em alguém próximo, vale a pena conversar com alguém de confiança. Pergunte sem julgamento: "Como você está se sentindo?" Muitas vezes a pessoa só precisa de um ouvido atento para abrir o jogo.
Onde e como buscar ajuda
Não adianta só identificar o problema; é preciso agir. Existem canais oficiais que funcionam 24 horas e atendem de forma confidencial:
- Disque 180 – Central de Atendimento à Mulher: orienta sobre medidas protetivas, abrigos e assistência psicológica.
- Polícia Militar – em caso de risco imediato, ligue para 190.
- Defensoria Pública – garante apoio jurídico gratuito, inclusive para solicitar medida protetiva.
- Organizações não‑governamentais – muitas oferecem apoio psicológico, grupos de apoio e auxílio para recomeçar.
Se o agressor tem contato próximo (pai, marido, colega de quarto), vale considerar afastamento temporário. Leve documentos importantes, como identidade, certidão de nascimento e comprovantes de residência, para um local seguro. Guardar provas – fotos, mensagens, gravações – facilita processos legais.
Além disso, cuidar da saúde mental é essencial. Terapias, linhas de apoio e grupos de convivência ajudam a reconstruir a confiança. Não se esqueça de que pedir ajuda não é sinal de fraqueza; é um passo corajoso rumo à segurança.
Falar sobre violência doméstica ainda é tabu em muitos cantos do Brasil, mas a informação pode mudar esse cenário. Compartilhe este texto com quem possa estar precisando. Quanto mais gente souber identificar e agir, mais vidas serão protegidas.
Lembre: você merece viver sem medo dentro do seu próprio lar. Se algo não parece certo, busque ajuda hoje mesmo.