Derrota em Casa Prejudica Chances da China nas Eliminatórias da Copa

Austrália Aumenta Pressão Sobre China em Jogo Decisivo

Em uma partida crucial para as eliminatórias da Copa do Mundo de 2026, a seleção chinesa enfrentou a Austrália no Estádio Olímpico de Esportes de Hangzhou. O jogo, que ocorreu no dia 25 de março de 2025, terminou com uma derrota por 2 a 0 para a equipe da casa, complicando seriamente as esperanças de classificação para o torneio mundial.

Os australianos abriram o placar logo aos 16 minutos de jogo, com Jackson Irvine encontrando a rede de forma precisa. Pouco tempo depois, aos 29 minutos, Nishan Velupillay ampliou a vantagem australiana, lançando um balde de água fria nas ambições da China. A equipe chinesa enfrentou dificuldades em manter a posse de bola, registrando apenas 47% contra 53% dos australianos, e foi inferior em número de finalizações, com apenas cinco contra oito disparos australianos.

Desempenho de Destaque e Alterações Estratégicas

Ao longo da partida, a Austrália não só controlou bem as ações, mas também demonstrou disciplina tática ao cometer apenas duas faltas, em comparação com seis infrações da China. Em uma tentativa de reverter o resultado, a equipe chinesa realizou alterações significativas, incluindo a entrada de Serginho no lugar de Wei Shihao no intervalo, e Behram Abduweli substituiu outro jogador aos 34 minutos. No entanto, tais mudanças não foram suficientes para conter o ímpeto australiano.

Para a China, Wang Dalei destacou-se no gol com algumas defesas importantes, enquanto Zhang Yuning e Xu Haoyang tentaram quebrar a defesa adversária. Entretanto, as falhas no meio-campo acabaram proporcionando oportunidades para os adversários aproveitarem. Por outro lado, a Austrália dependeu das brilhantes atuações de Irvine e Velupillay, que foram cruciais para garantir o resultado que solidificou sua segunda posição no grupo, praticamente assegurando um lugar na Copa do Mundo.

Com esta derrota, a China fica na sexta colocação no Grupo C, com apenas seis pontos em sete jogos. A diferença para o Japão, líder com 19 pontos, e para Austrália em segundo lugar, com 10 pontos, é preocupante. Ainda restam dois jogos para tentar uma reviravolta, mas o caminho não será fácil, considerando o forte desempenho dos adversários diretos como Arábia Saudita, Indonésia e Bahrein, que também estão na corrida.