Gustavo Quinteros lidera corrida para assumir o Boca Juniors após saída de Fernando Gago

Gustavo Quinteros lidera corrida para assumir o Boca Juniors após saída de Fernando Gago

Gustavo Quinteros perto do Boca Juniors: o técnico no radar da diretoria xeneize

Quando Fernando Gago pediu demissão após a derrota para o River Plate no último Superclásico, a torcida do Boca Juniors sentiu que aquela fase complicada precisava de uma resposta à altura. Não demorou muito para surgir o nome de Gustavo Quinteros como o principal favorito a assumir o comando da equipe. O treinador, que deixou o Grêmio no início deste ano depois de uma passagem marcada por altos e baixos, virou rapidamente prioridade tanto para o presidente Juan Román Riquelme quanto para o Conselho de Futebol do clube argentino.

Quinteros construiu uma reputação sólida no futebol sul-americano. Antes do Grêmio, conquistou títulos e respeito à frente do Colo Colo, no Chile, e brilhou também em times do Equador, como Emelec e Universidad Católica. A bagagem internacional pesa a favor dele: Quinteros conhece bem não só os bastidores dos clubes da região, mas também o clima quente das decisões e a pressão das torcidas apaixonadas, como a do Boca.

Mesmo longe de Porto Alegre, Quinteros segue de olho nas oportunidades. Segundo pessoas próximas, ele colocou o Boca Juniors como prioridade e está aguardando na Europa por uma ligação de Buenos Aires. Para o treinador, aceitar a missão de comandar o Boca e tentar devolver o clube ao topo do continente seria um desafio que combina com seu perfil competitivo.

Corrida contra o relógio e pressão nos bastidores

Corrida contra o relógio e pressão nos bastidores

A diretoria do Boca Juniors não quer perder tempo, já que a estreia no Mundial de Clubes, contra o Benfica em Miami, acontece no dia 16 de junho. Por isso, busca fechar com um novo comandante já nas próximas semanas. Além de Quinteros, outros nomes estão sendo considerados. Gabriel Milito, ex-Independiente e também conhecido por seu estilo moderno, está sendo analisado. Gerardo 'Tata' Martino, apesar de estar atualmente na Europa, é outro nome na lista, assim como Cristian 'Kily' González. O lendário Carlos Bianchi, apesar do carinho dos torcedores, é visto como uma alternativa distante.

No meio dessa movimentação, quem vai segurar a bronca de forma provisória é Mariano Herrón, comandante do time reserva. Ele assume a equipe principal nos próximos compromissos do campeonato argentino, incluindo o difícil duelo contra o Tigre. Herrón está acostumado com a pressão e conhece o clube por dentro, mas não deve ser mais que uma solução temporária enquanto a diretoria bate o martelo sobre o nome do futuro técnico.

A queda de Gago, que apesar de uma série de nove vitórias em dez jogos acabou pressionado pela eliminação precoce na Libertadores e pelas derrotas em jogos grandes, ilustra bem o ambiente exigente do Boca. Os diretores, cientes de que a torcida cobra resultados imediatos, sabem que a escolha do novo treinador pode definir o rumo do clube para o resto da temporada. Boca Juniors entra agora numa fase decisiva, equilibrando a pressa de definir um novo comandante com a expectativa de não errar, já que o peso de um ano sem grandes conquistas incomoda cada vez mais seus apaixonados torcedores.

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