Marina Colasanti, escritora, tradutora e jornalista ítalo-brasileira, faleceu aos 87 anos no Rio de Janeiro, deixando um legado monumental na literatura. Conhecida por seus mais de 70 livros, seus trabalhos vão desde literatura infantil até poesia, sempre abordando temas feministas e a condição humana. Ganhadora de diversos prêmios, incluindo o Prêmio Machado de Assis, seu impacto na literatura é imenso e duradouro.
Marina Colasanti – quem é e por que quem ama ler deve conhecê‑la
Se você curte um livro que mistura sensibilidade, histórias de família e um olhar afiado sobre a vida, já ouviu falar da Marina Colasanti. Escrita e jornalista ítalo‑brasileira, ela tem mais de cinco décadas de carreira, publicando contos, crônicas, romances e livros infantis que vendem bem e recebem elogios da crítica.
Um pouco da história de vida
Marina nasceu em 1937, na Itália, mas mudou para o Brasil ainda criança, acompanhando a família que fugiu da guerra. Cresceu em São Paulo, estudou literatura e jornalismo, e logo começou a escrever para revistas e jornais. Essa bagagem multicultural ficou marcada nos textos, que trazem referências da cultura europeia e da brasileira ao mesmo tempo.
Nos anos 60, ela iniciou a carreira literária com contos que abordavam o cotidiano das classes médias, questões de gênero e a busca por identidade. Seu primeiro livro, Vozes de Mulheres, já mostrava a habilidade de captar vozes diferentes sem perder a empatia.
Principais obras e temas recorrentes
Entre os livros que ganharam destaque estão O Feitiço da Lua, Fazer as Próprias Pedras e Beleza da Manhã. Cada obra tem seu jeito, mas algumas ideias se repetem: a força das mulheres, a importância da memória familiar e a relação entre o corpo e a alma.
Nos livros infantis, como O Saci e O Menino que Queria Ser Rei, Marina usa linguagem simples e ilustrações carismáticas para ensinar valores como coragem, curiosidade e respeito pela natureza. Esses títulos são queridinhos nas escolas, porque dão espaço para debates em sala de aula.
Além dos romances, Marina escreve crônicas para jornais e revistas. Ela costuma comentar fatos do dia a dia com humor e crítica social, sem perder a leveza. Essa habilidade de transformar o cotidiano em reflexão profunda atrai leitores de todas as idades.
Em entrevistas recentes, Marina fala sobre a importância de preservar a literatura nacional e incentivar novos escritores. Ela acredita que a leitura ainda pode mudar vidas, principalmente quando os textos falam de assuntos reais e sensíveis.
Se você ainda não leu nenhum título da autora, comece por Beleza da Manhã. É um romance curto, fácil de ler, que mostra como pequenas decisões podem virar grandes transformações. Depois, mergulhe nos contos de Vozes de Mulheres para sentir a força da escrita da Marina.
Encontrar Marina Colasanti nos projetos de literatura infantil, nos livros de contos ou nas crônicas de jornal é fácil: basta buscar por seu nome nas livrarias ou nas plataformas digitais. Vale a pena conferir, porque cada página traz uma combinação de sensibilidade e experiência de vida que poucos autores conseguem oferecer.
Então, que tal colocar um dos livros dela na sua lista de leitura? A experiência de ler Marina Colasanti pode mudar a forma como você vê o mundo, as relações e até você mesmo.