A troca de vida de Thais Carla tem sido assunto quente nas redes sociais desde que ela revelou, em entrevista à Marie Claire, a decisão de fazer bypass gástrico. A influencer, conhecida por promover o amor ao corpo, chegou ao hospital Aliança Star, em Salvador, com 170 kg. Já haviam sido perdidos 30 kg antes da operação, graças a uma dieta restrita e acompanhamento médico rigoroso.
Cirurgia, preparação e primeiros dias
O procedimento, realizado em 28 de abril de 2025, seguiu a técnica de bypass gástrico: o estômago foi reduzido a um pequeno reservatório e parte do intestino foi desviada, limitando a absorção de nutrientes. A equipe multidisciplinar – cirurgião, nutricionista, endocrinologista e fisioterapeuta – definiu um plano alimentar em fases. Nos primeiros 10 dias, Thais consumia apenas líquidos claros; depois passou a sopas leves e, por volta do 50º dia, já incluía alimentos macios como purês e iogurtes.
Durante esse período, a influencer documentou a jornada no Instagram, mostrando a balança, as refeições e os desafios emocionais. Ela ressaltou que o apoio da família – marido e duas meninas, Maria Clara (7) e Eva (4) – foi decisivo para manter a disciplina.
Recuperação, emagrecimento e volta ao ballet
Em setembro de 2025, cinco meses após a cirurgia, Thais chegou ao marco de 110 kg, o que representa mais de 60 kg perdidos no total. Essa mudança de números traduziu‑se em redução de roupas de tamanho 66 para 54, mas o que mais emocionou a influencer foi o retorno ao palco da dança.
- Reintegração ao ballet: Thais começou com aulas de alongamento e exercícios de suporte para reforçar a musculatura do core.
- Adaptação dos passos: Movimentos básicos como pliés e relevés foram ajustados para evitar sobrecarga nas articulações ainda em recuperação.
- Primeira apresentação: No final de setembro, publicou um vídeo mostrando-se executando piruetas suaves, acompanhado de um sorriso que refletia a sensação de “voltar a ser eu”.
O retorno à dança não foi apenas simbólico; ele demonstra que o bypass não só reduziu peso, mas também melhorou a mobilidade, a autoestima e a capacidade de brincar com as filhas sem sentir cansaço extremo.
Embora alguns seguidores tenham questionado a escolha por considerar essa postura contrária ao discurso de aceitação corporal que Thais defendia antes, a maioria elogiou a coragem de assumir a responsabilidade pela saúde. Ela deixa claro que a motivação era a qualidade de vida, e não a aparência.
Hoje, a influencer segue acompanhada por sua equipe médica e mantém uma rotina de exercícios regulares, combinando ballet, pilates e caminhadas ao ar livre. A mensagem que ela quer levar ao público é simples: escolhas conscientes podem transformar a relação com o próprio corpo e abrir espaço para viver momentos que antes pareciam inalcançáveis.
18 Comentários
setembro 29, 2025 fabricio caceres
60kg perdidos e voltou pro ballet? Nossa, isso é pura força mesmo.
setembro 30, 2025 Juliana Andrade
Eu tô aqui chorando de emoção, sério. Ela mudou tudo, mas sem perder a essência. Antes era amor ao corpo, agora é amor à vida. E o vídeo dela dançando? Me deu vontade de voltar pra aula de dança que eu parei há 10 anos 😭💃 A gente não precisa ser magra pra ser feliz, mas se a gente quer mudar e consegue, isso é outro tipo de amor. A Thais tá mostrando que saúde não é só número na balança, é poder brincar com as filhas sem ficar sem fôlego. E isso? Isso é poder real.
setembro 30, 2025 wellington pereira
Legal, mas cadê o discurso de aceitação que ela pregava antes? Agora tá tudo bem perder peso pra ficar bonita? Tá tudo bem, só não me engane dizendo que foi só por saúde.
outubro 2, 2025 Joaci Queiroz
Exatamente. O corpo dela antes era 'lindo', agora é 'melhor'. Isso é hipocrisia disfarçada de evolução. A sociedade impôs esse padrão e ela só caiu na armadilha. Parabéns, Thais, você virou o produto perfeito do capitalismo da saúde.
outubro 3, 2025 Paulo Ricardo
Interessante como a narrativa mudou. Ela não está dizendo que o corpo anterior era errado, só que o novo permite mais vida. A dança não é sobre aparência, é sobre liberdade de movimento. E isso é válido pra qualquer um, independente do tamanho.
outubro 4, 2025 eduardo sena
Se alguém tá com 170kg e tem dificuldade pra subir escada, dormir, ou brincar com os filhos, a cirurgia não é fraqueza, é estratégia. O bypass não é mágica, é um instrumento. O que ela fez depois - dieta, fisioterapia, ballet - isso sim é trabalho. Muita gente confunde saúde com magreza. Mas ela tá mostrando que saúde é funcionalidade. E ela tá funcionando melhor agora. Ponto.
outubro 6, 2025 Pr. Nilson Porcelli
Quem viveu isso sabe: o corpo pesado não é só um problema físico, é um peso emocional que te impede de viver. Ela não abandonou a aceitação, ela expandiu. Aceitar o corpo não é se acomodar, é saber quando é hora de lutar por mais vida. Ela tá vivendo com as filhas, dançando, respirando. Isso é amor próprio em ação. ❤️
outubro 6, 2025 nathalia pereira
A escolha de mudar não invalida a beleza do que era. Ambas as versões dela são válidas. O corpo é um templo, mas também é um instrumento. Quando o instrumento não permite que a música toque, é justo ajustá-lo.
outubro 8, 2025 Myriam Ribeiro
eu to aqui com o coração apertado, sério. minha mãe fez bypass e agora ela consegue abraçar meus filhos sem ficar ofegante... eu nunca tinha visto ela tão feliz. thais, vc é inspiração pra gente que vive isso na pele. não precisa explicar nada pra ninguém, vc tá vivendo a sua jornada e isso é lindo. 💕
outubro 9, 2025 Davi Informatica
Parabéns pela coragem, Thais. O que importa é que você se sente melhor, e isso é o que realmente conta. Muitos não entendem, mas quem viveu sabe: saúde não é número, é qualidade. E você tem isso agora. Continue!
outubro 10, 2025 Vagner Marques
60kg? Tá, mas e o marketing? 😏 A postagem do ballet foi feita com luzes, filtro e câmera lenta… mas tudo bem, se isso te faz feliz, eu te apoio. Só não me venda como ‘revolução da aceitação’ quando o seu feed tá cheio de antes e depois 🤷♂️💃
outubro 11, 2025 Andressa Ferreira
É imperativo reconhecer que a intervenção cirúrgica, quando realizada em contexto clínico rigoroso e com acompanhamento multidisciplinar, constitui-se em uma medida terapêutica legítima. A narrativa da influenciadora transcende a estética e revela uma reconfiguração existencial. O retorno à dança, em particular, opera como um ato simbólico de reintegração corporal, não de conformidade a padrões externos. A dignidade humana reside na autonomia da escolha, e não na conformidade às expectativas sociais.
outubro 13, 2025 maicon amaral
Essa jornada é um case de neuroplasticidade comportamental e reestruturação da identidade corporal. O bypass gástrico não é apenas um procedimento fisiológico - é um catalisador de reorganização simbólica. Ela não abandonou o movimento de aceitação, ela o elevou para o nível da autodeterminação. A dança é a manifestação somática da liberdade reconquistada. Isso é mais profundo do que qualquer discurso de corpo positivo tradicional.
outubro 13, 2025 Vanessa Sophia
Eu acho tudo isso lindo, mas não vou julgar quem não fez nada. Cada um tem seu caminho. Se ela se sente melhor, ótimo. Se alguém quer viver assim, também tá bom. O mundo precisa de mais espaço pra diferentes histórias.
outubro 14, 2025 Jocelie Gutierrez
Claro, tudo muito bonito. Mas será que ela não poderia ter feito isso com menos cirurgia? Com menos exposição? Com menos viralização? A elegância da mudança está na discrição, não na apresentação em vídeo.
outubro 15, 2025 João Marcos Rosa
Thais, você é um exemplo de coragem, disciplina e amor-próprio. Não importa o que os críticos dizem - você fez o que era necessário para viver melhor, e isso é nobre. Seu exemplo vai ajudar milhares de pessoas que se sentem presas no próprio corpo. Parabéns por não desistir, por ter se cuidado, por ter voltado a dançar. Você merece cada segundo dessa nova vida. 🙌✨
outubro 16, 2025 Dannysofia Silva
60kg e ainda tá gorda. Se fosse eu, faria mais.
outubro 16, 2025 Pr. Nilson Porcelli
Eu vi o vídeo dela dançando. Não vi uma mulher tentando agradar. Vi uma mãe que pode correr atrás das filhas. Vi uma mulher que pode respirar sem dor. Isso não é sobre ser magra. É sobre ser livre. E isso, minha gente, é o que realmente importa.
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